......Manter a chama maldita, reactivar o fogo do inferno para onde o danado demo pretende atirar o primeiro-ministro, tem sido a tarefa perene dos rastejantes servidores de seus amos, desfeiteados pela perda de influências a que estavam habituados.
......Os zelosos acólitos dos purpurados da política da maquinação, entenderam que se excedia o tempo do fogo amortecido da caldeira Freeport, destinada à queima de Sócrates e , receando a sua total extinção, vá de procurarem um oportuno atiçador .
......Para o efeito, por feliz acaso, tiveram à mão e jamais o largaram, um incauto cidadão que, de boa fé e descuidado da responsabilidade da sua posição política, em conversa de café, foi dizendo aos dois procuradores que lideram a investigação do infernal caso o que qualquer bom português, advinha-se, tem em seu pensamento : “ O que eu sei é que o primeiro-ministro quer isto esclarecido rapidamente”.
......Foi exactamente isto que Lopes da Mota, presidente da Eurojust, publicamente, admitiu ter dito a Pães Faria e a Vítor Magalhães e pergunta : “Isto é uma pressão?”
De imediato, a expansão retumbante, como convinha. O semanário Sol noticiou que o ministro da Justiça, Alberto Costa, usou Lopes da Mota como intermediário das pressões que tinham como objectivo principal o arquivamento parcial do Freeport na parte respeitante a José Sócrates. E ilações, sem conta , foram lançadas no ar .
......Para que a escandaleira tivesse a maior e mais elevada repercussão, o recém-eleito presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma, solicitou audiência ao Presidente da República para a respectiva denúncia, desautorizando o PGR , Pinto Monteiro, que se mostrou bastante incomodado pelo que constitui “ uma violação dos deveres deontológicos e disciplinares”- disse.
......Será que algum português, situado do lado honesto da questão, duvida de que o pensamento e desejo do Sr. Primeiro-Ministro seja o de que se acabe, de uma vez por todas, com um processo cujo principal, mas sempre gorado objectivo, é o de inculpar, por qualquer meio, o homem que tem tido a ousadia de proceder ao maior número de reformas de que nenhum anterior governo democrático foi capaz ?
......E será normal que este maldito processo se arraste, vai em 4 anos, com uma interrupção demais de 3 ?
E porquê, agora, mais um período do declarado segredo de justiça (deixa-me rir), pelo menos até Julho de 1910 ?
......É óbvio que, este prolongamento , muito para além das próximas eleições, será só para que não se pense na verdade do estratagema da caça ao homem.
......Os zelosos acólitos dos purpurados da política da maquinação, entenderam que se excedia o tempo do fogo amortecido da caldeira Freeport, destinada à queima de Sócrates e , receando a sua total extinção, vá de procurarem um oportuno atiçador .
......Para o efeito, por feliz acaso, tiveram à mão e jamais o largaram, um incauto cidadão que, de boa fé e descuidado da responsabilidade da sua posição política, em conversa de café, foi dizendo aos dois procuradores que lideram a investigação do infernal caso o que qualquer bom português, advinha-se, tem em seu pensamento : “ O que eu sei é que o primeiro-ministro quer isto esclarecido rapidamente”.
......Foi exactamente isto que Lopes da Mota, presidente da Eurojust, publicamente, admitiu ter dito a Pães Faria e a Vítor Magalhães e pergunta : “Isto é uma pressão?”
De imediato, a expansão retumbante, como convinha. O semanário Sol noticiou que o ministro da Justiça, Alberto Costa, usou Lopes da Mota como intermediário das pressões que tinham como objectivo principal o arquivamento parcial do Freeport na parte respeitante a José Sócrates. E ilações, sem conta , foram lançadas no ar .
......Para que a escandaleira tivesse a maior e mais elevada repercussão, o recém-eleito presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma, solicitou audiência ao Presidente da República para a respectiva denúncia, desautorizando o PGR , Pinto Monteiro, que se mostrou bastante incomodado pelo que constitui “ uma violação dos deveres deontológicos e disciplinares”- disse.
......Será que algum português, situado do lado honesto da questão, duvida de que o pensamento e desejo do Sr. Primeiro-Ministro seja o de que se acabe, de uma vez por todas, com um processo cujo principal, mas sempre gorado objectivo, é o de inculpar, por qualquer meio, o homem que tem tido a ousadia de proceder ao maior número de reformas de que nenhum anterior governo democrático foi capaz ?
......E será normal que este maldito processo se arraste, vai em 4 anos, com uma interrupção demais de 3 ?
E porquê, agora, mais um período do declarado segredo de justiça (deixa-me rir), pelo menos até Julho de 1910 ?
......É óbvio que, este prolongamento , muito para além das próximas eleições, será só para que não se pense na verdade do estratagema da caça ao homem.
2 comentários:
Existe uma norma do código deontológico dos jornalistas, que os proibe de mandarem bitaites , opiniões ou sequer falar de processos judiciais , ou fases judiciais.. e muito menos de questões ainda em segredo de justiça...
E essa atitude deontológica não é em defesa dos "culpados", mas em defesa da justiça...
Só que os jornalistas sempre se fartaram de propalar, à rédea solta, esses mesmos segrdos de Justiça e não creio que essa marosca venha a acabar. E de onde colhem eles os mesmos segredos ?
Está bom de ver, não ?...
Deixa-me rir, repito:
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