sexta-feira, abril 20, 2007

´. . . INDIGNIDADES POLÍTICAS IV

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Não me é já possível aceitar como uma mera “indignidade política” a estupidez da perseguição ao nosso Primeiro Ministro.
Uso o título apenas para dar uma sequência à denúncia dos disparates que se cometem a troco de uma pretendida relevância pública daqueles que sabem não a poderem alcançar pela diminuta inteligência de que são dotados. A estupidez dos detractores é assim aliada da sua baixa dignidade. Mesquinhez de carácter, é outro atributo de que será muito justo apodar aqueles que, à falha de mentalidade para se ocuparem dos problemas sérios do país, perseguem quem inteligentemente prossegue seu trabalho denodado afrontando as más crenças e os desafios de que sempre tem saído vitorioso.
Por isso, os ataques de má fé, farejando no rasto da virtual ou imaginária presa, na tentativa de a abocanharem. Não surtem, porém, efeito os latidos raivosos que são entendidos como manifestação da incapacidade de satisfazerem os seus matreiros intentos.

Desvirtuar a imagem pulítica de Sócrates, com referências aleivosas sobre a sua conduta pessoal, o seu percurso de estudante, mormente sobre a sua frequência na UNI, insinuando favorecimentos ou fraudes na obtenção da licenciatura de engenharia civil, não têm objectivo outro que não seja destruir-lhe o bom nome, a notoriedade da sua acção, como um político inteligente e resoluto de que o país tanto tem precisado para emergir do charco em que aqueles que ora atacam o tiveram afundado.
É notório o desespero daqueles que sofrem, despeitados, por verem , a cada passo, aumentar o apreço em que os portugueses têm, hoje, o governo da sua nau confiada ao leme do grande Sócrates.

Em dada oportunidade, Mário Soares dirigindo-se a Sócrates: “ Continue com a determinação, a inteligência e a coragem que demonstrou nos dois últimos anos. Outros antes de si foram vítimas de ataques sórdidos e infundados. Lembremos o camarada Ferro Rodrigues…” ´
Será possível melhor esclarecimento e apoio ?

mardemaio. blogspot.com

sexta-feira, abril 13, 2007

. . . INDIGNIDADES POLÍTICAS III



o mendinho"

Ele é ainda tão pequenino !... Sabemos que ele é levado; tem feito muitas traquinices, louvado seja Nosso Senhor! Mas, as maiores maldades, são os adultos que lhas ensinam Mandaram-no ser malcriado e referir-se insultuosamente ao senhor Primeiro Ministro em público, porque, como é menor de idade, não é imputável. Noutros tempos, levaria umas surras de pessoas de juízo. Porém, no ambiente em que ele está a crescer acharam-lhe muita gracinha e levou palminhas em vez de palmadas. Assim jamais terá oportunidade de formar a sua personalidade independente.

Pretende ser um político à maneira e está a receber uma educação para deslizar nesse declive . Realmente é muito mais fácil a progressão na descida. A política em que ele medra ( a metátese não seria inadequada ) está a levá-lo à baixeza, agora se constata, em que a língua viperina é arma mais utilizada para ferir o grande adversário Sócrates, que o é, apenas pelo denodo que põe na sua luta intensa; pelo trabalho exaustivo a que se entrega para levar a bom porto o nosso atribulado barco. Terá de navegar de bolina porque os ventos sopram de proa.

Tenhamos fé no timoneiro que não se “deixará fragilizar” pelas tempestades sopradas pelo Adamastor de nossos tempos. Este é um monstro mais perigoso porque, traiçoeiro, o vento que bufa é de gás que envenena os espíritos incautos; é a insídia da ocasião oportuna para tentar desmoralizar a tripulação e, desacreditando o timoneiro, provocar a revolta dos passageiros.
Acreditemos que a manobra do mostrengo não surtirá efeito porque, as pessoas avisadas, unir-se-ão em solidariedade socrática e vencê-lo-ão de morte .
dimasmaio@netcabo.pt
. mardemaio.blogspot.com

terça-feira, abril 03, 2007

. . . INDIGNIDADES POLÍTICAS II

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O título que utilizei no meu texto anterior foi o estímulo à minha memória para contar aqui, em termos de conversa amena, um caso que, julgo, se insere neste mesmo tema porquanto revela o desplante de que são capazes políticos cuja ciência maquiavélica subjuga tudo quanto lhes possa emperrar a ascensão para o pináculo que determinaram alcançar.
Convém referir que, são remotos, o tempo e o espaço da narração.
Contudo, os heróis existem ainda e continuam numa situação confortável de domínio do poder .
Eram eles, então, um presidente e dois vice-presidentes. Diziam-se solidários e agiam de conformidade contra os seus virtuais opositores.
Acontece que os três tinham em grande conta um quarto senhor que laborava em seus domínios e a sua própria ambição combinava perfeitamente com os desígnios daqueles outros que, por isso, solidariamente, resolveram elevá-lo à categoria de director de uma empresa situada no espaço da sua administração.
Para tal combinaram, os três, um golpe que Nicolau Maquiavel teoricamente louvaria no seu “Príncipe” porque, entenda-se , era o interesse geral do reino prevalecendo sobre os seus interesses individuais.
A manobra, porém, não resultou porque alguém a denunciou por absolutamente imoral e à margem da lei.
Mas, condenado foi apenas aquele que tomou a seu cargo a concretização do plano elaborado, supõe-se, também pelos outros dois responsáveis. Estes desviaram-se da culpa porque , coincidente foi a sua ausência para longínquas estâncias na altura de pretensa regularização do acto da nomeação do indigitado director para a referida empresa.
Completamente desprotegido aquele que deu a cara, sofreu o ultraje de ter de abandonar o cargo de delegado político que honrosamente ocupava, tomado, sem perda de tempo, pelo outro seu colega da vice-presidência da administração local .
E assim, se revelou, a inquebrável solidariedade daqueles políticos, merecedores, por isso, de serem nomeados nestas : “INDIGNIDADES POLÍTICAS