segunda-feira, julho 30, 2007

A BAIXEZA DO BAIXINHO

.(clicar na imagem para aumentar)

Neste blog “MAR DE MAIO” (vide archive de Abril ) escrevi textos a que dei os títulos de “INDIGNIDADES POLÍTICAS” I ; II; III; IV . Eram assim uma espécie de atenuante , ou eufemismo para suavizar o que poderia entender-se como atitude ou comportamento de desonra pessoal. Mas esta nódoa do Mendinho no Chão da Lagoa é, por demais, caracterizante da personalidade para que se possa classificar, globalmente, de indignidade política.

É uma questão de “falha” de carácter , esta curvatura servil perante o “nosso grande líder" Alberto João Jardim.. É um mendigo de votos. Tem, por isso, de mostrar agrados ao seu senhor para que a esmola seja farta.
No Chão da Lagoa fez de tudo :

1. “Contagiado pelo ambiente efusivo, cantou o hino separatista, Madeira és livre, e prometeu aprofundar a “autonomia evolutiva” na revisão constitucional.”

2.“Nesta “maior e melhor festa” do partido, de que fora afastado em 2005 por criticar os desaforos de Jardim contra a presença de chineses na Madeira e contra “os bastardos filhos da puta” na comunicação social, Marques Mendes seguiu as pegadas do líder regional na via-sacra pelas seis dezenas de tasquinhas”

3.“Onde está esse sacana ?” “ É tão pequenino que ninguém o vê.” Vem ali atrás …”, respondem a jardim , com Mendes perdido entre os militantes. “ Olha o Ganda nóia”, diz a pequenada quando identifica o político que passa quase despercebido entre os militantes apinhados para cumprimentar o “nosso líder” Jardim» ( Público assinantes)”

4“ Jaime Ramos foi mesmo acutilante ao dizer que a Madeira não pode cooperar com “um aldrabão” (Sócrates) e ao criticar o Presidente da República pelo “papel passivo” perante a "política de perseguição ao povo português.”

1. 2. 3. 4. – São traslados da imprensa. Comentários para quê? É pura arte de verborreia magistralmente exibida pela petulância do “Rei Momo” em festa de Carnaval permanente e entusiasticamente aplaudido pelo Mendinho da Patetice Socialmente Decadente.

Em face do que aqui fica referido, permito-me rematar com uma pergunta inocente:
Não será demais esta baixeza para quem pretende ser primeiro-ministro do Governo da Republica Portuguesa?

sábado, julho 28, 2007

ERRO POLÍTICO


O processo disciplinar instaurado ao professor Fernando Charrua foi arquivado pela ministra da Educação, que decidiu não aplicar qualquer sanção por considerar que os comentários sobre a licenciatura do primeiro-ministro enquadra-se no direito de opinião.”
Num despacho assinado em 23.07.07 Maria de Lurdes Rodrigues defende que a “aplicação de uma sanção disciplinar poderia configurar uma limitação do direito de opinião e de crítica política, naturalmente inaceitável numa sociedade democrática, uma vez que as declarações de Charrua não visavam um superior hierárquico directo” mas sim o primeiro-ministro José Sócrates “

“Assim, determino o imediato arquivamento do processo”, escreve Maria de Lurdes Rodrigues


“Destacado desde há 19 anos na DREN, Charrua foi alvo de um processo disciplinar, depois de em Abril passado ter sido acusado de nas instalações da DREN ter dito: “ Somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um filho da puta” segundo consta do despacho de acusação instruído por José Paulo Pereira

As anotações acima são registadas, sem preocupação de ordem cronológica ou outra, ao sabor de minhas leituras no jornal “Publico”
Também não procuro estruturar o texto segundo um plano bem definido, como me obrigaria a minha condição de professor de português; estou, há muito, na situação de reformado e a isso, por preguiça mental, me conformo.
***

Assim, livremente, clamarei contra o que considero um “um erro político”, o arquivamento do processo disciplinar contra o Charrua.

Como se constata, o Arado mente quando diz que apenas glosou o tema já por demais estafado do curso do engenheiro Sócrates, com umas graçolas inócuas, quando afinal não poderia ser mais torpe e obsceno no insulto que contra o primeiro-ministro e,afinal, contra todo o governo, proferiu e no local de trabalho. Reiteradas vezes o fez, segundo informa o presidente da distrital do PS-Porto, deputado Renato Sampaio. (vide ,aqui, post de 4 de Junho p.pdo.)

Isto configura apenas uma “opinião ou uma crítica política” ? - pergunto eu.

“As declarações(?) de Charrua não visavam um superior hierárquico directo mas sim o primeiro-ministro José Sócrates”- declara a ministra
O insulto ia mais distante, pois visava ,tão-somente , a mãe dele ,acrescento eu, se convêm.

Que raio de argumentação tão sem cabimento! As pessoas de boa moral, serão todas parvas, ou quê ? – pergunto eu.


*

As consequências desta aparente pusilanimidade estão à vista:
Os adversários, como chacais acirrados, toparam o medo , armam o cerco e vá de aumentar os latidos. O Mendinho, ridículamente a crescer de arrogância , exige de pronto, a demissão da directora da DRENE e reclama de imediato a presença da ministra da Educação na AR.
Assim os ofensores, triunfantes, passaram a ofendidos e têm como óptimo o pretexto para pretenderem maior humilhação de quem aparentemente se deixa humilhar .

Que irá acontecer agora ? Será a directora da DRENE prejudicada por um acto de lealdade para quem entende que lhe merece inteira fidelidade, pela responsabilidade do lugar que ocupa ?

O primeiro-ministro, evidenciando a sua integridade moral, afirma-se imune aos insultos a que já se habituou e diz que não desistirá, por causa disso, de continuar em frente, rumo aos objectivos que, entretanto, vai alcançando. "O insulto revela má-criação de quem o profere, nada mais que isso". – diz .

Este desarticulado texto não acabará sem uma mais séria observação sobre o procedimento, a este propósito, de alguns que se dizem socialistas, com referência ao partido no poder. Quanto a mim, não reflectem sobre a verdade ou fundamento das questões ardilosamente montadas pela oposição e, imponderadamente, se metem a engrossar a coluna de ataque ao baluarte da resistência tornado inexpugnável pela coragem da sua guarnição,comandada por um grande estratega.
Falo em termos de guerra, porque é essa a concepção em que tenho os adversários tornados inimigos acérrimos e usando todos os estrategemas, moralmente os mais rasteiros, com um único objectivo, o da tomada do poder.

E, para terminar, certo da vitória da razão, com bom humor, exclamo:
Viva Portugal !!!

sábado, julho 21, 2007

SÓCRATES INCENTIVA A REPRODUÇÃO

(clicar na imagem para a aumentar)
Sócrates anuncia abono para grávidas a partir de três meses
O primeiro-ministro disse-se preocupado com a taxa de natalidade e vai aumentar os abonos para quem tem mais filhos

Para “aqueles todos” que condenavam a lei que descriminalizava o acto da IVG até às dez semanas da gestação , argumentando que isso era deliberada intenção de liberalizar, senão incentivar, a facilitação de tal acto, abstraindo-o da consciencialização e consequente dor moral a que a mulher se obriga por não achar alternativa; para “aqueles todos”, repito, esta comunicação não altera em nada a sua “crença” na depravação da lei. Mas Sócrates, sempre com o sentido da humanização do problema, com esta nova medida, vem em socorro das malogradas mães até onde lhe será possível.

Registe-se que para além de, agora, multiplicados benefícios do abono de família as mulheres grávidas a partir dos três meses vão poder passar a receber uma prestação de família.

Não me venham “aqueles todos” ainda dizer que isto acresce o incentivo à liberalização do aborto.

Permito-me transcrever do Jornal “Público” a completa informação :

A nova prestação do abono de família será paga às futuras mães a partir do terceiro mês de gravidez

Garantindo o acompanhamento médico, as mulheres grávidas, que preencham os requisitos para receber o abono, passarão a ter direito a seis meses de apoio financeiro adicional. Com esta prestação apoiaremos mais de 90 mil famílias e o valor do abono dependerá dos rendimentos. Mas para cerca de 32 mil famílias isto significará um novo apoio de 130 euros “

A segunda medida de apoio à natalidade, de acordo com Sócrates, destina-se a apoiar as famílias mais numerosas nos segundo e terceiro anos de vida das crianças - “ período em que o acréscimo das despesas é mais relevante e onde o actual abono de família é substancialmente mais baixo”.

O Governo vai por isso “duplicar o abono de família, neste período de vida das crianças, para segundos filhos e vamos triplicá-los para terceiros filhos e seguintes. Trata-se de envolver mais de 90 mil crianças e respectivas famílias num apoio social muito mais efectivo, durante um período em que isso é particularmente necessário”

Apoio máximo para rendimentos até 198,93 euros

De acordo com os escalões actuais, a maior prestação de apoio é dada às famílias com rendimentos inferiores a 198,32 euros.

As famílias neste escalão recebem 130 euros mensais por cada criança até um ano de vida e 32,65 euros por mês até a criança atingir a maior idade.

Por outro lado, no 4.º escalão ( rendimentos entre 596,71 euros e 994,65 euros) as famílias têm direito a 53 euros/ mês até ao primeiro ano de vida da criança e 21,51 euros/ mês nos anos seguintes.

No último escalão de rendimentos que recebe apoios, o 5.º escalão ( entre 994,65 euros e 1989,30 euros), as famílias são contempladas com 32,28 euros/mês por cada criança até ao primeiro ano de idade e 10,76 euros/mês nos anos seguintes

No apoio suplementar aos seguintes e terceiros filhos ( bem como os seguintes ) a nova prestação aplica-se nos segundo e terceiro anos de vida das crianças e retroactivamente .

Assim, quando uma família que recebe 10,76 euros de abono tem um segundo filho, a prestação duplica em ambos (ou seja a família passa a receber 21,52 por cada filho até ao o mais recente completar três anos ), tal como acontece se tiver um terceiro( nesse caso a prestação triplica nos três filhos - 32,28 euros por cada um)

A família da imagem é composta por treze pessoas : avó pai e mãe que não estão no retrato, a avó e 10 filhos.

Paira agora a ameaça da reprodução da imagem.

Aqui a avó com dez netos (produto de uma só filha)

Pobres dos contribuintes !!! E falam em baixar impostos...

segunda-feira, julho 16, 2007

VITÓRIA DA CREDIBILIDADE

.
Credibilidade que assenta na força de união que anima este governo ao trabalho persistente , vencendo barreiras de ardilosas campanhas, urdidas pela cobardia de muitos, contra a coragem de tão poucos.
Poucos mas firmes, constituindo um corpo indestrutível pela coordenação perfeita de seus membros. Pretendem os adversários, de má fé, contra o Primeiro Ministro ,confundir firmeza com arrogância. Mas, o resultado da sua afoiteza, constata-se na perseverança da sua determinação. Jamais o demovem da rota traçada para levar a porto seguro esta Nau que “aqueles muitos” iam fazendo naufragar .
Vide a tomada de Lisboa , confiada a um dos seus melhores colaboradores, para a sua inteira recuperação. Arriscou Sócrates este passo, com a inteira solidariedade do ministro António Costa, pronto, este, ao sacrifício de uma tarefa árdua de luta contra o descalabro em que “aqueles muitos” abandonaram a capital .
“Aqueles muitos” são todos os que parecem mancomunados para um único objectivo e esse é, o de derrubarem o homem atado ao leme da Nau que há-de, com legítimo orgulho, passar o "Cabo das Tormentas" a que os portugueses passam a renomear : "Cabo da Boa Esperança". – Salvo, da referência histórica, as devidas proporções !
Aqui, por aproximação, derivamos “torment(a)s” para tormentos, que é a metáfora dos golpes baixos urdidos para desacreditarem o Cidadão que de tudo tem aguentado por um dever, que entende, de pôr a sua inteligência ao serviço do país que é de todos os portugueses , mesmo “daqueles muitos” que o apodam de desonesto e “falho de carácter”; mesquinhos, que são, na espionagem de actos de sua vida que pretendem serem menos regulares , mas, como tal, não se confirmam e as provas os desmentem
Assim se pode concluir que de pouca ou nenhuma honra são as atitudes de rasteiro nível desses políticos que levam o povo, menos avisado, à generalização do péssimo conceito em que tem a classe.

Felizmente que a filosofia socrática promete a sua reabilitação !

segunda-feira, julho 02, 2007

LIBERDADE DE EXPRESSÃO / INSULTO

POETA À DERIVA...

No jornal Público do dia 29 de Junho li : Manuel Alegre denuncia “ deriva para o autoritarismo” por parte do Governo.
“ O aviso de Alegre surgiu depois de ser conhecida a notícia de que o ministro da saúde exonerou, em Janeiro passado, a directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso”

Atitude idêntica tem ele tomado para todos os casos em que , poeticamente( ?), considera ter havido um atentado contra o tão proclamado “direito de liberdade de expressão” . Para confirmar a minha pluralização do assunto, citarei apenas e também como ainda recente, o caso do professor Charrua, processado pela Directora da DRENE, à conta de umas pretensas insinuações maldosas sobre a honestidade do cidadão José Sócrates a propósito da sua licenciatura do curso de engenharia.

Manuel Alegre, enfatiza tendenciosamente estes casos, atribuindo-lhe uma carga negativa do procedimento ditatorial dos governantes.

Pondo de parte alguma fundamentada suspeita de despeito por parte do poeta, admitamos que será tão-somente pelo facto de o ser ( poeta) que o seu sonho da liberdade ultrapassa o sentido real deste conceito. Não se demora a reflectir sobre a verdade dos factos, limitando-se a aceitar as declarações inocentes das falsas vítimas. Não lhe passará pela cabeça que não é a verdade ou toda a verdade, o que elas declaram e é aceite por certa imprensa que tendenciosamente corrobora no engano?
.
OUTROS LIBERTÁRIOS

Por que se cala ou não se faz referência às declarações, com que os responsáveis fundamentam o afastamento dos funcionários inocentes ? A resposta imaginada será que, “aqueles são os ditadores usando a deturpação da verdade dos factos para impor a estes a prepotência da sua autoridade ”
Pergunta-se ainda: dever-se-á, tão-somente, à pureza dos seus ideais democráticos as espontâneas(?) manifestações condenatórias, dos arautos da Liberdade, contra aqueles implicitamente tidos como opressores ?

Esquecem, estes “puros de espírito” que, liberdade tem a contrapartida da responsabilidade; a direitos correspondem deveres, incluso o dever de respeitar o direito dos outros ao seu bom nome.

Como se pode tolerar que um individuo , conspurque os seus locais de trabalho e use da permissividade de uma linguagem insultuosa contra quem deveria ter, pelo menos, uma atitude de alguma contenção linguareira ?