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......Um profissional de pedagogia , para cada tempo de sua actividade na sala de aula, obriga-se a, previamente, organizar o respectivo plano, definindo claramente os seus objectivos. Isto é, deverá programar os conhecimentos a transmitir à classe , o modo e os momentos da sua concretização. As improvisações sempre resultam mal.
......Em cada ano lectivo deverá consubstanciar-se, desta forma, a matéria do programa que terá, obrigatoriamente, de ser cumprida.
......É óbvio que este trabalho terá de exigir uma maior e aturada concentração no dever profissional , com prejuízo de outros interesses por mais justificáveis que pareçam
......Ser professor é exercer uma profissão nobilíssima que não se compadece com permanentes laxismos. Não serve a quem não se sente para ela vocacionado. Actualmente, contrariando a opinião de quem apenas a respectiva remuneração interessa, até nem é mal paga e, por isso, os excedentários aos concursos anuais. Ao contrário do meu tempo em que muitas escolas tinham de recorrer a adventícios, sem o mínimo de preparação científico – pedagógica para, muito mal, diga-se de passagem, remediar o problema da escassez .
......Naquelas circunstâncias, como seria possível impor uma competente avaliação de desempenho?
......Por esta razão, porque , como neste mercado a procura excede enormemente a oferta, natural é que se faça permanentemente o apuramento individual das capacidades dos profissionais desta nobre vocação de ser professor.
domingo, fevereiro 22, 2009
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2 comentários:
Tem carradas de razão.
Contudo, os sindicatos vêm invocando a não adequação do sistema avaliativo apresentado às disponibilidades de tempo e aos condicionalismos objectivos dessa mesma avaliação.
Muito já foi corrigido e ainda bem.
Contudo, resta saber se o «finca-pé» dos sindicatos radica em eleitoralismos que se vislumbram no horizonte (é minha forte convicção) ou em dados factuais objectivos.
Era bom que se destrinçasse quem está de boa fé __ desejando uma avaliação credível, isenta e necessária __ de quem está de má fé
__indo para a rua tendo em mente a capitalização de descontentamentos naturais, visando objectivos partidários iminentes e evidentes.
O problema dos professores não é a Ministra da educação, esta ou a anterior ou a que virá..o problema são as organizações associativas e sindicais que lhe são correlativas...Sindicatos, associações de pais, ipss, cooperativas de ensino, fundações ou universidades...todas que funcionam mais ou menos como "grupos de pressão"...e cujo objectivo nunca é a melhor qualidade de ensino e o mais adequado ensino para o aluno...Aos poucos algumas associações depais tem vindo ademarcar-se dos sindicatos..que tem sido demasiado truculentos e prejudicado ajusta luta dos professores...è importante que se elemine do ensino os não licenciados...são esses que entravam a educação e são estes os mais fortes no sindicalismo... é fundamental que se crie a ORDEM DOS PROFESSORES e se afaste de vez os sindicatos da luta educativa...Reivindicar salários e a trabalho igual salário igual isso é função sindical...Os sindicatos nunca deveriam ter assento co conselho permanente de concertação social, do mesmo modo que as associações patronais deviam igualmente ser afastadas assim com as representantes das mulheres uma vez que lá não estão representados os homens enquanto tais...Porque a continuar tudo na mesmoa pouca diferença faz esse orgam do Corporativista do estado novo onde no mesmo organismo sindical estavam representados patrões, empregados, interesses economicos, e de grupo social...
...A democracia não é nada disso...Pois nos lugares de mais representatividade só estão mequetrefes nomeados vai-se lá saber porquê...
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