sexta-feira, setembro 12, 2008

AQUELA FEIRA TEM DE ACABAR DE VEZ !

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.............(clicar s/ as imagens para aumentar )
......Em texto aqui publicado em 3 de Novembro de 2007 ( ver Archives) sob o título "FEIRAS EM AVER-O-MAR", a dada altura eu escrevi:
......(...) Por outro lado, é de lamentar o que se passa no espaço de Fragosa. Ali a feira não tem o mínimo de condições de higiene e salubridade, dada a natureza dos produtos expostos. Acresce a agravante do aborrecimento que causam, no verão, o grande movimento de pessoas e veículos que, excedendo o espaço do largo, restrigem a circulação na estrada marginal, com a iminência de algum grave acidente.
...... E então, porque a preocupação dos " competentes " é negarem-me a influência que, pensam, eu pretendo ter , deliberadamente exerceram o recurso à negligência e a coisa atingiu as proporções que se constatam na 2.ª imagem. Imagine-se que até os ciganos que aí se vêem , chegaram ao desplante de estenderem a sua "mercadoria" por cima do passeio , dificultando o movimento das pessoas. E ai de quem, inadvertidamente , pise aqueles trapos...
...... Aquela balbúrdia signifcava, para mim, um particular desgosto, porquanto foi ali, naquele espaço, naquele lugar de Fragosa que eu cresci, vivi minha infância e a minha adolescência e juventude . Foi naquela casa que na segunda imagem se vê à direita onde actulmente se encontra uma pastelaria ,no rés-do-chão, que meus pais tiveram o lar em que fui criado. Hoje é propriedade de minha imã.
...... Ali, a fragosa, era a praia oficial do pescado, em Aver-o-Mar. Só ali os pescadores não pagavam a "taxa de conferência" à Guarda-Fiscal aquando da descarga do "pilado" (caranguejo pequeno) acumulado em "montes" que os lavradores negociavam e carregavam em grandes "caniçadas" para adubarem as sua terras.
...... Era, e pode continuar a ser, uma praia linda, como se patenteia na foto que eu pude conseguir porque, finalmente, a maldita feira levou uma varridela, ainda que incompleta e não sei por que varredor. O serviço ficou inacabado e, não tardará nada, adivinha-se que a coisa voltará ao princípio. Aquela acumulação indesejável vai recrescer a partir daqueles focos de contaminação que não foram extirpados e que a objectiva fixou.

3 comentários:

Anónimo disse...

Doutor, tomo a liberdade de, antes do seu texto, tentar adivinhar, o conteúdo!Duas fotos sobre a "Feira" de Agro Velho, uma tirada no Inverno, outra no Verão(Nota-se)mas, nota-se, também,a remodelação existente no casario ao lado! Sinal que, a obra, marcada para Janeiro DESTE ANO, "ERA UMA VEZ"!
A propósito, um dia destes, houve mesmo polémica, porque a proprietária, das casas, também ela com negócio, resolveu por um fim, Chamando mesmo a polícia que "empurrou" toda a gente lá mais
para baixo! Concorrencia desleal, sentiu ela e bem pois paga os seus impostos e os "feirantes" (ciganos, inclusivé), "nicles! Desculpe ter-me antecipado!

Dimas Maio disse...

Amigo Manuel Lopes:

Lamento,mas, desta feita,a sua perspicácia, como vê, falhou.
Contudo,o seu comentário não deixa de ter alguma pertinência já que fiquei a saber que os "varredores",passe o termo sem ofensa, foram os polícias,naturalmente os municipais.
Do mais,não se preocupe porque como ainda é novo há-de ver a promessa realizada. O que é prometido é devido,tenha fé !

José Leite disse...

«Laissez faire, laissez passer!», este slogan de origem gaulesa continua a ter enquadramentos.
Agora, também há o «laissez faire, laissez passer!», este dirigido aos ladrões e ladrões da coisa pública...